MONTAÑAS PARA APREHENDER

"Não tem dó no peito Não tem jeito Não tem ninguém que mereça Não tem coração que esqueça Não tem pé, não tem cabeça Não dá pé, não é direito Não foi nada E você fez Um Bicho de Sete Cabeças.." Zé Ramalho Você nasce, cresce, vive, vivencia sofre, apreende, inventa uma vida,  e enquanto vive você constrói, cria, dá vida a um bicho de sete cabeças. Cada pessoa vai pelo mundo carregando seu próprio bicho tentando matar uma a uma as cabeças que atentam com afogá-lo com se alimentar de você de seus medos, de suas restrições, de suas penas, de suas dores. E você luta, às vezes encontra formas simples de cortar as cabeças de converter seu monstro num pequeno ser que não atenta, que não lhe tenta E você quase acredita em que ele já não lhe afeta Que nunca você foi de verdade amedrontado, asfixiado, E até celebra por ter ganhado a guerra Como se de verdade umas poucas batalhas resumissem tudo Como se acabando o bicho também se extinguissem os medos, penas e dor

Comencé a dar clases de español desde hace unos 20 días en una escuela de idiomas, en el centro de Floripa, exactamente a 5,9 kilómetros desde mi casa. Conseguí el trabajo casi por casualidad, una de esas cosas que llegan justo cuando uno lo necesita, sin buscarla, sin esperarla y casi sin creerlo. Es una escuela personalizada, así que le doy clase a una persona a la vez. Tengo entre 5 y 6 alumnos por semana. Todos en primer nivel y con razones variadas para aprender. Antes dí clases de español a compañeros de la maestría, me pagaron revisando mis trabajos en portugués y con intercambios de música, películas, libros y buenísima energía. Pero ahora soy “formalmente” toda una profesora de español, preparo clases, calculo el ritmo y las particularidades de cada uno de mis alumnos, camino para la universidad escaneando mi cabeza, buscando música, poemas, cuentos, pensado que puedo usar para trabajar los pronombres, los posesivos, los verbos. Claro, yo sé español, lo hablo, lo conozco