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Minha pulsera de miçangas

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A meu avô Carlos Martín que renasceu das cinzas enquanto eu fazia esta dissertação, a minha avó Elsa e às pessoas guerreiras e belas do Cânion do rio Melcocho, que já renasceram e reviveram muitas vezes apesar de tudo. Fazer uma dissertação é como tecer uma pulseira de miçangas. Primeiro há que colocar os fios de urdidura, esses são os que seguram todo o tecido e que vão de lado a lado no tear, eles são esses valores, esses impulsos, essas ideias e essas pessoas que seguram, suportam e dão forma a todo o trabalho. Por cima desses fios tece-se a trama, aquele fio às vezes chamado de razão, que vai juntando uma a uma as pequenas pepitas de cores que formam desenhos e formas. Miçangas como autores, teorias, mapas, entrevistas, palavras, figuras, hipóteses e ideias novas, que vão sendo tecidas cuidadosamente até conseguir um desenho único e próprio. No final ainda que sejam os fios de urdidura os que suportam todo o desenho, eles não são vistos, mas são os que fazem possível toda